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Horário do comércio em Campo Grande no fim de ano ainda depende de acordo trabalhista

Negociações entre sindicatos são essenciais para definir funcionamento especial durante festas de dezembro

27 novembro 2024 - 17h40Da Redação
Comércio de Campo Grande aguarda definição sobre horário especial para o período de festas.
Comércio de Campo Grande aguarda definição sobre horário especial para o período de festas. - (Foto: ABrasil)

O horário de funcionamento do comércio em Campo Grande para o período de festas de fim de ano ainda está indefinido. A definição depende do fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2025, que não foi concluída até o momento. A negociação entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG) e os representantes patronais é essencial para garantir os direitos dos trabalhadores e autorizar a ampliação dos horários de funcionamento.

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O presidente do SECCG, Carlos Santos, manifestou preocupação com o atraso no fechamento da convenção. Ele ressalta que, sem o acordo, nenhuma empresa poderá estender seu horário de funcionamento para atender à alta demanda típica do período de Natal e Ano Novo. “Essa exigência é respaldada por legislações vigentes, como a Lei Municipal nº 2.909/1992, a Lei Complementar nº 81/2006 (Art. 103) e a Lei nº 12.790/2013, que regulamentam as condições de trabalho no comércio”, explicou.

Caso a CCT não seja finalizada a tempo, as empresas interessadas em horários diferenciados deverão negociar individualmente com o Sindicato Laboral para firmar Acordos Coletivos de Trabalho.

Santos destacou que a indefinição prejudica tanto os comerciários quanto os empresários. “Essa demora afeta as condições de trabalho dos empregados, essenciais para o sucesso das vendas de fim de ano, que impulsionam a economia local. Trabalhadores precisam de salários justos e condições adequadas para manterem o desempenho que tanto contribui para o crescimento do setor”, afirmou.

A ausência de uma definição clara também preocupa empresários que dependem de horários estendidos para atender à alta demanda do período. Segundo o presidente do SECCG, é fundamental que as partes envolvidas cheguem a um acordo que equilibre os interesses de trabalhadores, empregadores e consumidores.

Carlos Santos reforça a importância do diálogo entre as partes. “É hora de sentar à mesa e fechar um acordo que beneficie todos – trabalhadores, empresários e a própria economia local. A morosidade nas negociações só traz prejuízo para todos os envolvidos”, concluiu.

Nos anos anteriores, entre os dias 12 e 23 de dezembro, o horário para compras foi expandido até às 22h. E no dia 24, véspera de Natal, o comércio ficou aberto até 17h.

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