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IMPACTOS DO TARIFAÇO

Haddad afirma que tarifa de 50% dos EUA afetará 4% das exportações brasileiras

Ministro destaca que mais de 2% dos produtos impactados terão mercados alternativos; governo permanece atento aos setores vulneráveis

5 agosto 2025 - 12h55Gabriel de Sousa, Giordanna Neves e Lavínia Kaucz
Haddad afirmou que a tarifa de 50% dos EUA afetará 4% das exportações brasileiras, mas mais de 2% dos produtos terão novos destinos. Ministro também falou sobre evolução das contas públicas e a expectativa para inflação.
Haddad afirmou que a tarifa de 50% dos EUA afetará 4% das exportações brasileiras, mas mais de 2% dos produtos terão novos destinos. Ministro também falou sobre evolução das contas públicas e a expectativa para inflação. - ( WASHINGTON COSTA/MF)
Terça da Carne

Durante a 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre o impacto do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Segundo Haddad, cerca de 4% das exportações do Brasil para os EUA serão afetadas pela medida, mas, desse total, mais de 2% terão um destino alternativo, devido à natureza das commodities que têm preços internacionais.

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"Graças à política que o presidente Lula iniciou em 2003, que abriu os mercados para os produtos brasileiros, essas exportações representam 12% do total. Desses 12%, 4% são afetados pela tarifa, mas mais de 2% terá, naturalmente, outro destino", afirmou o ministro.

Vulnerabilidade de setores e a postura do governo

Apesar do impacto relativamente pequeno nas exportações, Haddad destacou que o governo federal não "baixará a guarda", especialmente porque os setores mais vulneráveis podem ser prejudicados pela tarifa de 50%. O ministro reforçou que o governo está atento aos efeitos dessa medida e trabalha para minimizar os danos aos setores afetados.

Avanços econômicos e expectativa para inflação

No mesmo evento, o ministro também fez um balanço positivo da situação econômica do Brasil, afirmando que a expectativa do governo é que a inflação feche abaixo de 5% neste ano. Ele destacou o progresso nas contas públicas, após anos de déficit primário crônico, que chegou a 2% do PIB. "Estamos, sim, evoluindo nas contas públicas depois de muitos anos de déficit primário crônico", disse Haddad.

Visão do governo sobre ajustes fiscais

No entanto, o ministro fez questão de frisar que a atual política fiscal não está sendo realizada "no lombo dos mais pobres e no lombo do trabalhador", algo que, segundo ele, é uma prioridade para o presidente Lula e a primeira-dama Janja. A postura do governo busca equilibrar as finanças públicas sem prejudicar os cidadãos mais vulneráveis.

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