
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a destacar o valor econômico da “floresta em pé” e defendeu a ampliação da recuperação florestal no país. A fala integra um pronunciamento gravado para anunciar o 4º leilão do Eco Invest Brasil, mecanismo voltado à atração de investimentos privados sustentáveis e capital externo para projetos de longo prazo.
O Eco Invest oferece instrumentos de proteção cambial que reduzem riscos para investidores estrangeiros. Até o terceiro leilão, o programa já mobilizou R$ 75 bilhões (cerca de US$ 13,16 bilhões), sendo R$ 46 bilhões (US$ 8 bilhões) provenientes do exterior.
Nesta nova edição, o foco está na Amazônia e no fortalecimento da bioeconomia, área considerada estratégica para geração de renda, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Blended finance ganha destaque - O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, afirmou que o Eco Invest é um dos pilares da transformação ecológica em curso no país. Ele ressaltou a importância do blended finance — modelo de financiamento misto que combina recursos públicos e privados — como ferramenta essencial para ampliar investimentos em sustentabilidade.
Segundo Capobianco, o novo leilão demonstra que o Brasil “sabe atrair capital para proteger sua floresta”.

