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04 de dezembro de 2025 - 16h24
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ECONOMIA

Haddad afirma que ajuste fiscal de 2025 será "balanço muito significativo" e defende justiça tributá

Ministro diz que corte de gastos e desonerações permitiram recompor as contas públicas sem penalizar população

4 dezembro 2025 - 16h10Luiz Araújo, Mateus Maia e Gabriel Hirabahasi
Haddad durante reunião do CDESS: ministro defende equilíbrio fiscal com foco na justiça social e sem penalizar a população
Haddad durante reunião do CDESS: ministro defende equilíbrio fiscal com foco na justiça social e sem penalizar a população - (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (4) que o governo encerra o ano de 2025 com um “balanço muito significativo” na área fiscal. Durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS), ele destacou que a recomposição das contas públicas foi possível graças à contenção de gastos e à revisão de benefícios tributários, sem que a população fosse penalizada.

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“Com contenção e corte de gasto tributário, conseguimos melhorar as contas sem penalizar o consumidor”, disse Haddad, ao reforçar que a estratégia adotada rompe com a lógica de que equilíbrio fiscal precisa recair sobre quem está na base da pirâmide social.

Transparência nas contas públicas - Haddad também criticou práticas de postergação de pagamentos adotadas em gestões anteriores e afirmou que o governo atual trabalha com total transparência. Segundo o ministro, a metodologia adotada para calcular o déficit considera compromissos reais do Estado, como o pagamento de precatórios e despesas que, segundo ele, não podem ser ignoradas na contabilidade oficial.

“O País não pode viver de calote para maquiar a conta pública”, afirmou. Para ele, a quitação desses débitos não deve ser vista como aumento de despesa, mas como uma correção necessária que reforça a credibilidade fiscal do governo.

Equilíbrio com justiça social - A política econômica em curso, segundo o ministro, busca garantir o equilíbrio fiscal sem abrir mão da justiça social. Ele destacou que a revisão de desonerações e a implementação de medidas estruturais na arrecadação permitiram avançar sem cortar investimentos ou comprometer programas sociais.

“Estamos satisfeitos com muita coisa, insatisfeitos com outras. Mas entregamos avanços relevantes, com responsabilidade fiscal e foco na justiça tributária”, disse Haddad, em referência às medidas já implementadas ao longo do ano.

Ciclo de ajuste e modernização fiscal - O ministro destacou que a retomada de padrões contábeis internacionais e a reestruturação dos instrumentos fiscais deram mais previsibilidade à economia e fortaleceram o diálogo com o Congresso Nacional. A expectativa do governo é de que os resultados positivos deste ano sirvam de base para consolidar a estabilidade fiscal em 2026.

Haddad também apontou que o ambiente econômico atual tem sido favorável à atração de investimentos e à retomada da confiança de diversos setores, o que reforça a estratégia adotada pela equipe econômica.

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