Durante a abertura da reunião ministerial realizada nesta terça-feira (26), em Brasília, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será marcado como a gestão que mais investiu em rodovias e realizou o maior número de concessões rodoviárias da história do país.
Em sua apresentação, o ministro destacou que os investimentos em infraestrutura são um dos pilares centrais da atual administração federal. Segundo ele, os dados atualizados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) indicam uma melhora significativa na qualidade das estradas federais, com 76% da malha rodoviária considerada em condição boa, contra 52% registrados em 2022.
"Estamos com 76% das rodovias com qualidade considerada boa, contra 52% em 2022", declarou Rui Costa.
Modelo de concessão sem cobrança de outorga
Rui Costa também defendeu o modelo atual de concessões rodoviárias, afirmando que o objetivo não é arrecadar por meio de outorgas, mas sim reduzir os custos dos pedágios para os motoristas. Ele destacou que a lógica adotada nas concessões recentes prioriza tarifas menores, mesmo que isso represente menos retorno imediato à União.
“Sei que a turma da Fazenda gostaria de arrecadar — não o Haddad — gostaria de ter taxa”, brincou o ministro, referindo-se ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo ele, abrir mão da outorga nas concessões tem sido uma decisão estratégica para garantir tarifas mais acessíveis, aumentar a segurança nas estradas e ampliar a malha sob gestão privada com maior qualidade de manutenção.
Infraestrutura como motor do crescimento
Ao longo de sua fala, Rui Costa defendeu que a infraestrutura viária é uma das frentes centrais do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A estratégia do governo é utilizar os investimentos em rodovias como vetores de geração de empregos, integração logística e estímulo ao desenvolvimento regional.
De acordo com o ministro, o governo Lula já entregou ou contratou dezenas de obras em diferentes regiões, além de manter uma carteira robusta de projetos que estão em fase de licitação ou captação de parceiros privados.
A promessa do governo é que até o final de 2026, o país alcance um novo patamar logístico, com destaque para a modernização de rodovias federais, melhoria da pavimentação, sinalização, segurança e fluidez no transporte de cargas e passageiros.
