
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira, 28, a indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, para assumir a presidência da instituição. A escolha foi feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encaminhará o nome de Galípolo ao Senado para sabatina, um passo necessário antes da confirmação no cargo.

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Nomeação e processo de aprovação - Haddad explicou que o processo formal já foi iniciado, com o presidente Lula enviando a indicação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao senador Vanderlan Cardoso, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Essa comissão é responsável por realizar a sabatina de Galípolo, que precisa ser aprovado pelo Senado para assumir o comando do Banco Central.
Mandatos e novas indicações - A indicação de Galípolo ocorre em um momento em que o mandato do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de outros três diretores, está próximo do fim. Todos deixam seus cargos em 31 de dezembro. Com a escolha de Galípolo para a presidência, o governo terá de indicar um novo diretor de Política Monetária e mais dois diretores para as áreas de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.
Próximos passos - Fernando Haddad mencionou que o governo já está trabalhando nas próximas indicações. "Oportunamente, nós devemos, depois de entrevistar e tomar a decisão junto ao presidente da República, indicar os três diretores que vão compor a nova diretoria", afirmou Haddad, indicando que as decisões devem ser tomadas em breve.
Contexto político e econômico - A indicação de Gabriel Galípolo ocorre em um contexto de transição na liderança do Banco Central, que tem papel crucial na condução da política monetária do país. A escolha de um novo presidente e diretores para o BC é um dos movimentos importantes do governo Lula na definição de sua estratégia econômica.
