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A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) avalia que a decisão do governo dos Estados Unidos de adiar por sete dias a entrada em vigor de uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros representa um sinal positivo para o setor industrial. A medida, que elevaria a taxação total para 50%, foi acompanhada da divulgação de uma lista de cerca de 700 produtos isentos, o que, segundo a entidade, abre espaço para negociação.

Entre os itens preservados estão a celulose e o ferro gusa, produtos relevantes na pauta de exportações de Mato Grosso do Sul. Embora a carne bovina, principal produto exportado pelo estado para o mercado norte-americano, ainda não tenha sido incluída nas exceções, a Fiems considera que o movimento diplomático liderado pelo governo federal e reforçado pela missão de senadores brasileiros em Washington já trouxe resultados concretos.
“A publicação do decreto foi menos gravosa do que se previa inicialmente. Esse adiamento e as isenções anunciadas mostram que há espaço para ampliar entendimentos que também contemplem a carne bovina, a tilápia e outros itens estratégicos do nosso agronegócio e da indústria”, afirmou a entidade em nota.
A Fiems reiterou que continuará atuando em articulação com entidades nacionais para defender os interesses do setor industrial, garantindo previsibilidade, segurança jurídica e competitividade às exportações brasileiras. “Estamos confiantes de que a continuidade do diálogo poderá assegurar condições mais favoráveis para as empresas sul-mato-grossenses no comércio internacional”, destacou a federação.
