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29 de setembro de 2025 - 12h26
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ECONOMIA

FGV: Confiança do Comércio sobe 1,6 ponto em setembro ante agosto, para 84,7 pontos

Indicador interrompe duas quedas seguidas, mas juros altos e endividamento limitam otimismo do varejo

29 setembro 2025 - 07h19
Confiança do Comércio sobe 1,6 ponto em setembro ante agosto, para 84,7 pontos
Confiança do Comércio sobe 1,6 ponto em setembro ante agosto, para 84,7 pontos - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) avançou 1,6 ponto em setembro, para 84,7 pontos, interrompendo duas quedas mensais consecutivas.

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O movimento foi acompanhado por altas nos dois componentes do indicador: o Índice de Situação Atual (ISA-COM) ganhou 1,7 ponto, para 88,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) também subiu 1,7 ponto, chegando a 82,0 pontos.

"Após dois meses de queda, a confiança do comércio subiu em setembro. No entanto, a alta não representou uma reversão do pessimismo, mas sim uma estabilização em patamar baixo. A deterioração anterior foi puxada principalmente pelas expectativas, que seguem em zona de pessimismo, indicando grande incerteza sobre o ritmo da atividade do varejo nos próximos meses. O momento favorável, de baixo desemprego e renda familiar em alta, não se traduz em otimismo para o setor. Isso ocorre porque os juros altos e o endividamento elevado limitam o consumo, impactando negativamente as expectativas para os últimos meses de 2025", avaliou a economista Geórgia Veloso, do Ibre/FGV, em nota oficial.

No recorte da situação corrente, o quesito que avalia a percepção sobre os negócios subiu 1,1 ponto, para 86,3 pontos, e o indicador de volume de demanda atual avançou 2,1 pontos, atingindo 90,2 pontos. Do lado das expectativas, as perspectivas de vendas para os próximos três meses cresceram 0,2 ponto, para 79,5 pontos, e a tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 3,0 pontos, para 85,1 pontos.

A FGV também destaca que, em médias móveis trimestrais, o índice de confiança cedeu 3,5 pontos no terceiro trimestre.

"O recuo foi influenciado pela piora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto pelas expectativas para os próximos meses. As expectativas, em particular, acendem um sinal de alerta, uma vez que o indicador oscila para um nível muito próximo da marca de 80 ponto", apontou a FGV.

Os dados da edição de setembro foram coletados entre 1º e 24 de setembro.

*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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