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26 de novembro de 2025 - 10h31
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COMEMORAÇÕES

Festas de fim de ano devem movimentar R$ 824 milhões em MS

Mesmo com orçamento mais apertado, consumo será impulsionado por comemorações e troca de presentes

26 novembro 2025 - 09h50Carlos Guilherme
Comércio do centro de Campo Grande se prepara para o aumento no movimento no fim do ano
Comércio do centro de Campo Grande se prepara para o aumento no movimento no fim do ano - (Foto: ABrasil)

A reta final de 2025 deve injetar R$ 824 milhões na economia de Mato Grosso do Sul, impulsionada principalmente pelas comemorações de Natal e Ano Novo. O dado é da pesquisa de intenção de consumo realizada pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio/MS em parceria com o Sebrae/MS.

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Apesar da queda de 38% em relação ao mesmo período do ano passado, o levantamento mostra que os sul-mato-grossenses continuam com o desejo de celebrar, mesmo que com mais cautela nos gastos.

Cerca de 69% dos entrevistados disseram que pretendem presentear neste Natal. No entanto, o valor médio de gasto por pessoa será menor: R$ 217,36. A preferência ainda recai sobre brinquedos, roupas, eletrônicos e cosméticos. A principal justificativa entre os que não vão às compras é a falta de dinheiro.

Em relação ao local das compras, 66% optam por lojas físicas, principalmente no centro das cidades ou em shoppings. E para economizar, a maioria ainda prefere pagar à vista.

Ano Novo deve concentrar mais gastos - A virada do ano promete movimentar ainda mais o comércio, com 80% das pessoas declarando que vão comemorar. O gasto médio previsto para o Réveillon é de R$ 294,19, valor mais alto do que o destinado ao Natal. Alimentação e confraternizações familiares lideram os gastos, com destaque para comemorações em casa ou na casa de parentes.

Viagens também estão no radar: 32% dos entrevistados pretendem viajar, sendo a maioria dentro do Estado.

O uso do 13º salário reflete o perfil mais prudente do consumidor neste fim de ano. Apenas 11% devem utilizar o recurso nas festas. A maioria (22%) vai guardar o valor e 17% pretende pagar contas de início de ano.

Segundo a economista Regiane Dedé de Oliveira, responsável pela pesquisa, o consumidor está mais seletivo. “Há um esforço para manter as tradições, mas com escolhas mais conscientes e foco em itens essenciais. Isso exige atenção redobrada do comércio”, pontuou.

A pesquisa ouviu 1.982 pessoas entre 3 e 13 de novembro em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá/Ladário, Bonito, Ponta Porã e Coxim. A margem de erro varia entre 5% e 6%, com 95% de confiança.

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