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04 de dezembro de 2025 - 16h14
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ECONOMIA LOCAL

FCDL-MS alerta para risco de desabastecimento com possível greve de caminhoneiros

Entidade teme prejuízos ao comércio em um dos períodos mais movimentados do ano em Mato Grosso do Sul

4 dezembro 2025 - 16h00Da Redação
Possível greve de caminhoneiros preocupa comércio em MS e pode afetar abastecimento às vésperas do Natal.
Possível greve de caminhoneiros preocupa comércio em MS e pode afetar abastecimento às vésperas do Natal. - (Foto: ABrasil)

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS) demonstrou preocupação com a possibilidade de paralisação dos caminhoneiros às vésperas das festas de fim de ano. A entidade destaca que qualquer interrupção no transporte rodoviário pode gerar impactos imediatos no comércio local, comprometendo o abastecimento, a reposição de estoques e o atendimento aos consumidores.

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A presidente da FCDL-MS, Inês Santiago, afirma que o setor varejista tem papel central na economia sul-mato-grossense e depende diretamente da malha logística para funcionar de forma plena. “O varejo é o motor da economia do Estado, e qualquer interrupção nas rodovias pode afetar diretamente o abastecimento, a reposição de estoques e o fluxo de clientes neste período crítico do ano”, alerta.

Com a chegada de dezembro, o comércio intensifica sua atividade devido ao Natal e ao aumento do consumo. Para a FCDL-MS, esse é um momento decisivo para lojistas e trabalhadores que esperam equilibrar as contas e movimentar a economia. No entanto, o setor teme que uma paralisação no transporte traga instabilidade e atrase entregas, prejudicando o planejamento de vendas e frustrando as expectativas de fim de ano.

Rodovias são essenciais para o varejo - Em um estado que depende majoritariamente do transporte rodoviário, qualquer bloqueio nas estradas impacta diretamente a cadeia de suprimentos. A FCDL-MS reforça que o comércio responde por 54% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual e emprega milhares de pessoas. A paralisação dos caminhoneiros, ainda que prevista na Constituição como um direito legítimo de manifestação, pode ter consequências severas para o funcionamento do varejo e a renda de famílias que vivem do setor.

A entidade afirma reconhecer o direito de greve, mas defende que o diálogo e o equilíbrio sejam priorizados para evitar prejuízos generalizados. A FCDL-MS entende que o Brasil precisa de estabilidade e previsibilidade para avançar, especialmente em um momento de recuperação econômica.

“É essencial garantir o direito de trabalhar, manter o comércio funcionando e permitir que os consumidores organizem suas compras de fim de ano sem incertezas”, destaca Inês Santiago.

Segundo a federação, preservar a livre circulação nas rodovias neste momento é também uma forma de proteger empregos, manter empresas em funcionamento e garantir segurança no planejamento de consumo das famílias.

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