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RELAÇÕES COMERCIAIS

Eua e China discutem extensão de trégua tarifária, mas impasse persiste

Negociadores consideram prolongar o acordo, mas decisão final caberá ao presidente Donald Trump

29 julho 2025 - 13h55Dow Jones
EUA e China discutem extensão da trégua tarifária; decisão final será de Trump.
EUA e China discutem extensão da trégua tarifária; decisão final será de Trump. - Foto: Bloomberg

Negociadores comerciais dos Estados Unidos e da China passaram os últimos dois dias discutindo uma possível extensão da trégua tarifária em vigor entre os dois países, mas ainda não chegaram a um consenso. A informação foi confirmada nesta terça-feira (29) por altos funcionários do governo norte-americano.

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Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), Jamieson Greer, as conversas foram “construtivas”, e os avanços serão apresentados ao presidente Donald Trump, que terá a palavra final sobre o tema.

Caso não haja renovação do acordo, as tarifas dos EUA sobre produtos chineses podem voltar ao patamar de 34%, ou qualquer outro valor que venha a ser determinado por Trump.

Diplomacia com cautela
A trégua tarifária tem sido um dos principais pontos de estabilidade nas tensas relações comerciais entre Washington e Pequim nos últimos anos. A renovação do pacto é vista por analistas como crucial para manter o fluxo de comércio entre as duas maiores economias do mundo e evitar novo desgaste econômico global.

As reuniões mais recentes buscaram alinhar expectativas, mas o impasse sobre os termos da prorrogação ainda não foi superado. Bessent e Greer evitaram detalhar os pontos de desacordo, mas garantiram que as conversas serão levadas ao mais alto nível decisório.

Trump tem a palavra final
Com o resultado indefinido, a decisão agora está nas mãos do presidente Donald Trump, que já demonstrou em outras ocasiões volatilidade na política comercial com a China. O republicano pode optar por renovar a trégua ou restabelecer as tarifas em níveis elevados.

A incerteza sobre o desfecho gera apreensão no setor produtivo global, especialmente em segmentos que dependem diretamente do comércio entre os dois países, como tecnologia, automóveis e indústria química.

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