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29 de outubro de 2025 - 12h09
ECONOMIA

Endividamento das famílias brasileiras sobe para 48,9% em agosto, diz Banco Central

Comprometimento da renda também aumentou e chegou a 28,5%; crédito imobiliário e financiamento de veículos seguem em alta

29 outubro 2025 - 08h50Cícero Cotrim e Marianna Gualter
BC divulga o endividamento de famílias.
BC divulga o endividamento de famílias. - (Foto: Adobe Stock)

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro subiu de 48,5% em julho (dado revisado) para 48,9% em agosto, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) pelo Banco Central (BC). O índice se aproxima do pico histórico de 49,9%, registrado em julho de 2022.

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Quando descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,3% para 30,6% no mesmo período.

O comprometimento da renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) também cresceu, passando de 27,9% para 28,5% em agosto.

Sem considerar os financiamentos imobiliários, o índice foi de 25,8% para 26,3%, o que indica maior pressão no orçamento doméstico por conta de outras modalidades de crédito, como cartão e crédito pessoal.

O crédito direcionado à habitação para pessoas físicas teve alta de 1,0% em setembro frente a agosto, totalizando R$ 1,267 trilhão — um crescimento de 11,6% nos últimos 12 meses.

Já o crédito livre para a compra de veículos avançou 1,4% em setembro, chegando a R$ 379,9 bilhões, com expansão anual de 13,9%.

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