
Setores de serviços, comércio, indústria, agropecuária e construção impulsionaram a geração de empregos formais no Brasil em julho. Dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o país criou 129.775 novas vagas com carteira assinada no mês, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Mesmo com saldo positivo, o número ficou abaixo da projeção do mercado, que estimava a abertura de 135 mil novos postos. Ainda assim, todos os cinco principais setores da economia registraram desempenho positivo.
O setor de serviços foi responsável por 50.159 novas contratações, o que representa 38,6% do total registrado no mês. Comércio aparece na sequência, com 27.325 novos empregos, seguido pela indústria (24.426), construção civil (19.066) e agropecuária (8.795).
Das 27 unidades da federação, 25 fecharam julho com saldo positivo de empregos. São Paulo lidera o ranking com 42.798 novas vagas formais, seguido por Mato Grosso (9.540) e Bahia (9.436). Apenas dois estados apresentaram redução: Espírito Santo, com perda de 2.381 vagas, e Tocantins, com 61 postos a menos.
O salário médio de admissão no mês de julho foi de R$ 2.277,51. O valor representa uma queda de R$ 5,64 em relação a junho, o que corresponde a uma redução de 0,25%. Na comparação com julho de 2024, a variação negativa foi de R$ 1,07, ou -0,05%.
