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ECONOMIA

Dólar recua com Campos Neto e desaceleração do IPCA-15 no foco, à espera do PCE

O dólar opera em baixa nesta sexta-feira, 26, em meio ao recuo das taxas intermediárias e longas dos Treasuries e à alta de minério de ferro e petróleo no exterior

26 abril 2024 - 11h00Silvana Rocha
Movimentação do dólar causada pelo taxa de juros nos EUA será decisiva para determinar valorização do real
Movimentação do dólar causada pelo taxa de juros nos EUA será decisiva para determinar valorização do real - (Foto: J. F. Diorio/Estadão)

O dólar opera em baixa nesta sexta-feira, 26, em meio ao recuo das taxas intermediárias e longas dos Treasuries e à alta de minério de ferro e petróleo no exterior. Investidores analisam o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). Também monitoram palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que disse há pouco que a curva de juros norte-americana não mostra mais queda de juros do Fed e isso faz diferença para o mundo.

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O IPCA-15 registrou alta de 0,21% em abril, após ter subido 0,36% em março, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que apontava aumento de 0,29%. As estimativas iam de alta de 0,16% a 0,38%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula um aumento de 1,67% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 3,77%. As projeções neste caso iam de avanço de 3,71% a 4,49%, com mediana de 3,85%.

Contudo, o rumo dos mercados em geral nesta sexta-feira deve ser dado pela leitura de março do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

O resultado do indicador de inflação deve mexer com as apostas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Ontem, a inflação PCE do 1º trimestre veio acima das previsões dos analistas e renovou a expectativa pela manutenção de juros restritivos nos EUA por mais tempo.

Às 9h25, o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,1501. O dólar para maio recuava 0,27%, a R$ 5,1515.

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