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Às 12h30 desta quarta-feira, 6, quem digitasse a palavra "dólar" no Google iria se deparar com uma cotação de R$ 6,18. Seria o valor nominal mais alto da história. Mas, na verdade, nesse horário a cotação real do dólar era de R$ 5,7405, um valor inferior ao do fechamento da terça-feira (R$ 5,7484).

O que provocou esse descasamento? Nem o Google sabia, no início da tarde. Depois de procurada pela reportagem, a empresa corrigiu a cotação, que, às 13h50, já aparecia como R$ 5,71. Depois disso, porém, retirou do ar a ferramenta. O Estadão voltou a questionar o Google, que respondeu, em nota: "Recursos da busca como o 'câmbio de moeda' são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível".
O assunto acabou viralizando nas redes sociais. No X (antigo Twitter), se tornou um dos "trending topics". Uma boa parcela dos comentários era de pessoas reclamando do valor da moeda americana.
Adiou a viagem a toa "Taxade" Dólar R$6,18 pic.twitter.com/COMkxJ08qv
— •Vanusa leite • (@vanusa_sl) November 6, 2024
Dólar 6. Quem se lembra desse clássico? pic.twitter.com/BlRt6NnqtW
— Diego Torres (@diegotrress) November 6, 2024
No Instagram, o economista e ex-BBB Gil do Vigor também se manifestou sobre a suposta disparada do dólar: "O Brasil tá lascado".
Muitos, porém, tentavam explicar que essa disparada não tinha acontecido de verdade. "Dólar não bateu 6 aqui. Não caiam na conversinha", postou o gestor Sergio Machado.
Dólar não bateu 6 aqui
— Sergio Machado (CONTA NOVA) (@SMgestor) November 6, 2024
Não caiam na conversinha pic.twitter.com/411xGzS2g0
