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ECONOMIA

Dívida bruta do Governo Geral cai para 88,1% do PIB em novembro, diz BC

No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB

30 dezembro 2020 - 09h23
Essa é segunda vez seguida que o banco americano liderou o ranking Top 5 para o IPCA de curto prazo, do Banco Central
Essa é segunda vez seguida que o banco americano liderou o ranking Top 5 para o IPCA de curto prazo, do Banco Central - (Foto: Rafael Neddermeyer/Agência Estado)
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Na esteira do aumento dos gastos dos governos para fazer frente à pandemia do novo coronavírus, a Dívida Bruta do Governo Geral fechou novembro aos R$ 6,558 trilhões, o que representa 88,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro, o Banco Central (BC) informou que o porcentual fora de 90,7%. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Com o aumento de despesas públicas em função da pandemia do novo coronavírus, a expectativa é de que a dívida bruta continue a subir nos próximos meses no Brasil. Este é um dos principais fatores de preocupação dos economistas do mercado financeiro.

A Dívida Bruta do Governo Geral - que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais - é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Dívida líquida

O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 59,9% para 61,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro de 2020. A DLSP atingiu R$ 4,568 trilhões.

A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil, hoje na casa dos US$ 355,6 bilhões.

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