
Os diretores de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, e de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, encerram oficialmente seus mandatos no fim deste ano. Decretos publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24) confirmam a exoneração dos dois dirigentes, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2026.
Até o momento, o governo federal não anunciou os nomes que irão ocupar as vagas. A indicação dos novos diretores cabe ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá encaminhar as escolhas ao Senado Federal. Os indicados ainda precisarão passar por sabatina e obter aprovação dos senadores antes de assumir os cargos.
Enquanto as nomeações não ocorrem, as diretorias do Banco Central funcionarão de forma interina. Em entrevista concedida à imprensa no último dia 18, o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, explicou como será feita a redistribuição temporária das funções.
Segundo ele, o diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Paulo Picchetti, acumulará interinamente a diretoria de Política Econômica, atualmente ocupada por Guillen. Já a diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Resolução ficará sob responsabilidade do diretor de Regulação, Gilneu Vivan, que passará a exercer as duas funções.
As mudanças ocorrem em um momento de transição na cúpula do Banco Central, que vem passando por renovações graduais desde o início do atual governo. A definição dos novos diretores é aguardada pelo mercado financeiro, já que as áreas envolvidas têm papel central na formulação da política monetária e na regulação do sistema financeiro nacional.

