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03 de dezembro de 2025 - 15h36
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EMPREGO EM ALTA

Desemprego em MS atinge menor nível em 12 anos, mas subutilização volta a crescer

Estado registra queda na desocupação em 2024, com mais pessoas empregadas, mas enfrenta novo aumento na taxa de subutilização

3 dezembro 2025 - 15h10Carlos Guilherme
Mato Grosso do Sul tem a menor taxa de desemprego desde 2012, segundo dados do IBGE.
Mato Grosso do Sul tem a menor taxa de desemprego desde 2012, segundo dados do IBGE. - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

Mato Grosso do Sul começou 2024 com um cenário mais positivo para quem procura emprego. A taxa de desocupação no estado caiu para 3,9%, o menor índice desde 2012, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (3). Em números, o total de pessoas sem trabalho recuou de 70 mil em 2023 para 58 mil neste ano.

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Apesar da melhora, a força de trabalho no estado teve uma leve queda, passando de 1,49 milhão para 1,47 milhão de pessoas. E mesmo com menos gente procurando emprego, o número de ocupados também diminuiu um pouco, com menos 6 mil trabalhadores em relação ao ano anterior.

Entre os homens, a taxa de desemprego ficou em 3,5%, enquanto entre as mulheres foi de 4,4%. Ainda há diferença, mas ela diminuiu em relação aos anos anteriores.

Outro dado que chama atenção é o aumento no rendimento médio. Quem está trabalhando em MS passou a ganhar R$ 3.265 por mês em média, alta de 2,8% em relação a 2023. O estado tem hoje o 8º maior salário médio do país, ficando atrás do Distrito Federal e à frente de estados como Maranhão.

Por outro lado, a taxa de subutilização da força de trabalho voltou a crescer depois de atingir o menor nível da série histórica em 2023. Esse índice, que considera não apenas os desempregados, mas também quem trabalha menos do que gostaria ou está fora do mercado por falta de oportunidade, subiu de 9,8% para 10,5% em 2024.

A formalização do trabalho também mostra diferença entre os gêneros. Em 2024, 67% dos homens ocupados tinham vínculo formal, contra 61,8% das mulheres. No total, 64,7% da população ocupada no estado estava em empregos com carteira assinada ou outra forma de formalidade.

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