
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,2% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, resultado que mantém o indicador em patamar historicamente baixo dentro da série recente acompanhada pelo instituto.
De acordo com o IBGE, a taxa vem registrando quedas sucessivas e alcançou o menor nível desde o trimestre encerrado em junho de 2025, indicando continuidade do movimento de melhora observado ao longo do ano no mercado de trabalho brasileiro.
Na comparação anual, o recuo é evidente, já que no mesmo período de 2024 a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua era de 6,1%, enquanto no trimestre imediatamente anterior, encerrado em outubro, o índice estava em 5,4%, o que demonstra redução gradual da desocupação ao longo dos últimos meses.
Além da queda no desemprego, os dados mostram avanço nos rendimentos, a renda média real do trabalhador chegou a R$ 3.574,00 no trimestre encerrado em novembro, valor que representa crescimento de 4,5% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, refletindo melhora no poder de compra dos ocupados.
Outro indicador que apresentou crescimento foi a massa de renda real habitual paga aos trabalhadores, que somou R$ 363,7 bilhões no período analisado, resultado que representa alta de 5,8% na comparação com igual trimestre de 2024, movimento associado tanto ao aumento da renda média quanto à ampliação do contingente de pessoas ocupadas.


