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DEFASAGEM

Defasagem se sustenta nas refinarias da Petrobras; Acelen sobe diesel em quase 8%

Desde o primeiro dia deste mês, os dois combustíveis registram diferenças de dois dígitos em relação ao Golfo do México, o que aumenta a pressão para que a Petrobras eleve os preços nas suas refinarias

13 junho 2022 - 10h20
Em tempos de inflação no preço do combustível, manter o tanque cheio pode ser um privilégio para poucos
Em tempos de inflação no preço do combustível, manter o tanque cheio pode ser um privilégio para poucos - (Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo)

A defasagem da gasolina e do diesel segue em alta no Brasil no mês de junho, com exceção do mercado baiano. Desde o primeiro dia deste mês, os dois combustíveis registram diferenças de dois dígitos em relação ao Golfo do México, o que aumenta a pressão para que a Petrobras eleve os preços nas suas refinarias.

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De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média da gasolina é de 17% e do diesel, 16%, taxas amenizadas pelo fato da Refinaria de Mataripe, na Bahia, do fundo de investimento árabe Mubadala, realizar reajustes semanais, ao contrário da Petrobras, dominante no segmento de refino.

Na estatal, as defasagens chegam a 20%, no caso da gasolina, e 19% no caso do diesel. Na Bahia, a diferença de preços com o mercado internacional é de apenas 4% e 3%, respectivamente.

Se a Petrobras quiser alinhar hoje seus preços com o mercado internacional, segundo a Abicom, teria que elevar o litro da gasolina em R$ 0,82 e do diesel em R$ 0,95, se levada em conta a defasagem média.

A Acelen, braço do fundo Mubalada que controla a Refinaria de Mataripe, aumentou a gasolina em torno dos 5% na última sexta-feira e o diesel entre 7,8% e 7,9%.

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