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ECONOMIA

Copagaz adota plano para manter fornecimento de GLP durante o período de confinamento social

A Copagaz, fundada em 1955, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, é hoje a quinta maior empresa de GLP do Brasil

13 maio 2020 - 11h53

A Copagaz divulgou que adotou medidas de contingência para manter suas operações de envase e entrega de gás de cozinha, regularmente em todas as suas unidades nos 18 estados em que está presente, além do DF.

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A companhia criou um Comitê de Crise para minimizar eventuais impactos no suprimento em toda a sua rede de clientes, com atenção especial aos consumidores residenciais.

“Neste período de isolamento social vamos manter o nosso nível de entrega de gás de cozinha, seja qual for o padrão de consumo em nossas praças de atuação, pois temos como mobilizar a rede de distribuição para atender a um aumento de demanda nas residências, já que haverá redução do consumo na indústria e no comércio”, explica Pedro Turqueto, Diretor de Desenvolvimento e Gestão da Copagaz.

No caso das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por serem dois dos maiores centros consumidores e os mais afetados pela crise, a Copagaz dará atenção redobrada. A companhia também está segura com relação ao fornecimento de GLP pela Petrobrás, que continua trabalhando continuamente.

A Copagaz identificou que em algumas regiões do país houve aumento expressivo da demanda, o que pode indicar que os consumidores estejam estocando botijões de GLP. A empresa não recomenda esta prática, porque além do risco inerente ao armazenamento em condições inadequadas, os botijões precisam ser devolvidos, já que são necessários para serem enchidos novamente e redistribuídos de forma contínua.

“Não há necessidade de armazenamento de gás de cozinha pela população, porque toda a cadeia produtiva deste produto essencial está funcionando regularmente”, afirma Turqueto.

A companhia realiza no momento um rigoroso trabalho nas ações de prevenção ao COVID-19, por meio de comunicação, procedimentos e cuidados com seus colaboradores e familiares, na distribuição de kits mínimos de higiene, além de triagem (anamnese) diária em todos os funcionários e terceiros, através de medição de temperatura corporal e questionário com respostas relacionadas aos sintomas que acometem a doença.

No caso da operação nas linhas de produção, a Copagaz manterá uma quantidade mínima para atender a produção com segurança. Para a área Administrativa, aproximadamente 80% dos colaboradores estão em regime home office. Já na matriz, em São Paulo, 95% da equipe trabalha remotamente.

A companhia também está contratando uma equipe para suprir a possível ausência de eventuais suspeitos ou infectados. Paralelamente a isso, discute também uma ação coordenada e em conjunto com o Sindigás - e demais empresas do mesmo segmento - para compartilhamento de serviços restrições.

Todos os possíveis casos em que houver colaboradores com sintomas, serão imediatamente conduzidos para o isolamento domiciliar e, dependendo do nível dos sintomas, para os serviços médicos.

“Estamos seguindo todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde), do Ministério da Saúde e informes de Consultorias Estratégicas sobre como proceder. Em nossas redes, disponibilizamos folders e vídeos explicando, de forma bem didática, como todos devem agir neste momento. Realizamos um treinamento de nossa equipe de suporte para atender às dúvidas oriundas deste novo processo, e nos colocamos à disposição para sanar quaisquer outros questionamentos que nos sejam feitos”, conclui Turqueto.

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