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ECONOMIA & POLÍTICA

Congresso adia votação da MP que cria pacote de socorro a empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA

Medida provisória que institui o programa Brasil Soberano perde validade em 10 de dezembro; relatoria de Fernando Farias será apresentada na próxima terça-feira (18)

11 novembro 2025 - 17h05Naomi Matsui
Falta de quórum adia votação da MP 1.309/2025, que cria pacote de socorro a empresas afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos.
Falta de quórum adia votação da MP 1.309/2025, que cria pacote de socorro a empresas afetadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. - Foto: Pedro França/Agência Senado
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O Congresso Nacional adiou para a próxima terça-feira (18) a votação da Medida Provisória (MP) 1.309/2025, que cria um pacote de socorro a empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

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A apresentação do relatório do senador Fernando Farias (MDB-AL) estava prevista para esta terça-feira (11), mas foi adiada por falta de quórum na comissão mista responsável por analisar o texto. A MP perde validade em 10 de dezembro.

Programa “Brasil Soberano” - Editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 13 de agosto, a medida provisória institui o programa “Brasil Soberano”, voltado a amparar setores impactados pelas tarifas norte-americanas.

Entre as ações previstas estão:

Criação de uma linha de crédito com juros reduzidos, voltada a empresas exportadoras;

Compra de produtos perecíveis que seriam enviados aos EUA, evitando prejuízos aos produtores;

Formação do Comitê de Acompanhamento das Relações Comerciais com os Estados Unidos, para monitorar e propor soluções diante do cenário internacional.

Impacto fiscal e justificativa

Ao encaminhar a medida ao Congresso, o governo federal destacou que o programa não gera aumento de gastos públicos nem renúncia de receita tributária.

“A medida busca preservar empregos, manter a competitividade das exportações e proteger a cadeia produtiva nacional dos efeitos diretos do tarifaço norte-americano”, afirmou o Planalto, em nota técnica.

O pacote é uma resposta ao tarifaço implementado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que elevou impostos sobre produtos brasileiros de setores como aço, alumínio e agropecuária.

O governo brasileiro tenta equilibrar os impactos econômicos da medida e reforçar estratégias de proteção comercial, enquanto negocia com autoridades norte-americanas para reduzir as barreiras impostas.

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