
A III Expedição da RILA (Rota de Integração Latino-Americana), está na sua fase final após percorrer 2,5 mil km pela Rota Bioceânica.

Na segunda-feira (27), a caravana, composta por 38 caminhonetes, deixou San Salvador de Jujuy, na Argentina, rumo à fronteira com o Chile. O trajeto incluiu passagem pelo Passo de Jama para procedimentos de aduana e imigração, antes de seguir para San Pedro de Atacama, no Chile.
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O secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), ressaltou a importância da expedição para demonstrar a viabilidade da Rota Bioceânica, especialmente no que diz respeito ao tráfego de caminhões pesados pela Cordilheira dos Andes.
O trajeto incluiu passagem pelo Passo de Jama para procedimentos de aduana e imigração, antes de seguir para San Pedro de Atacama, no Chile
"Nós estamos aqui, já andamos, estamos a praticamente 4 mil metros de altura. E a grande observação que eu quero colocar é o fluxo de caminhões. São carretas de três eixos, carregadas com aproximadamente 30, 35 toneladas, subindo normalmente, operando normalmente nos Andes", explica.
Este aspecto é crucial para o comércio entre Argentina e Brasil, com a Rota Bioceânica já estabelecida como uma rota comercial viável. A infraestrutura chilena e argentina para a passagem pelos Andes é considerada pronta, faltando apenas alguns ajustes na ligação com a Argentina e questões alfandegárias e paraguaias.
A Expedição, organizada pelo SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS) e apoiada pelo Governo do Estado por meio da Semadesc, conta com a participação de 110 pessoas, incluindo autoridades, empresários e imprensa. A iniciativa não só destaca a viabilidade logística da rota, mas também seu potencial para incrementar o comércio sul-americano, especialmente o transporte de produtos como a carne sul-mato-grossense.
