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31 de outubro de 2025 - 19h25
ECONOMIA

Comércio e serviços lideram demissões no trimestre, aponta IBGE

Setor comercial teve a maior perda de postos de trabalho entre julho e setembro, com 274 mil vagas a menos; cinco das dez atividades analisadas registraram queda na ocupação

31 outubro 2025 - 11h05Daniela Amorim
Comércio teve o maior número de demissões entre julho e setembro, com 274 mil vagas encerradas; serviços domésticos e outros setores também reduziram postos de trabalho, aponta IBGE.
Comércio teve o maior número de demissões entre julho e setembro, com 274 mil vagas encerradas; serviços domésticos e outros setores também reduziram postos de trabalho, aponta IBGE. - (Foto: Divulgação)

O comércio foi o setor que mais demitiu entre julho e setembro de 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE. No período, cinco das dez atividades econômicas analisadas registraram queda na ocupação.

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O comércio perdeu 274 mil postos de trabalho, liderando as demissões do trimestre. Também houve redução no número de trabalhadores em serviços domésticos (-165 mil), outros serviços (-137 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (-85 mil) e na indústria (-19 mil).

Por outro lado, alguns setores ampliaram o quadro de funcionários, com destaque para agricultura (+260 mil), construção (+249 mil) e administração pública, saúde e educação (+210 mil). Transporte (+17 mil) e alojamento e alimentação (+60 mil) também registraram crescimento.

Na comparação com o mesmo período de 2024, o cenário é mais positivo: houve aumento do emprego em indústria (+185 mil), setor público e social (+724 mil), construção (+172 mil), informação e finanças (+252 mil), transporte (+371 mil), agricultura (+56 mil) e alojamento e alimentação (+27 mil). Já o comércio (-10 mil), outros serviços (-116 mil) e serviços domésticos (-301 mil) continuaram encolhendo.

O levantamento reforça o contraste entre o avanço do emprego em setores ligados a obras e políticas públicas e a desaceleração do consumo, que afeta diretamente o comércio e serviços domésticos, áreas que seguem com os maiores índices de demissões no país.

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