O comércio de Campo Grande entra na reta final de 2025 com boas expectativas para o Natal. Pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial (ACICG) aponta que 88% dos empresários da cidade acreditam que as vendas neste fim de ano serão melhores do que as registradas em 2024.
O levantamento, divulgado ontem (12), ouviu 100 lojistas de diversos segmentos. Apenas 3% dos entrevistados projetam queda nas vendas, enquanto 9% esperam um desempenho igual ao do ano anterior.
Entre os que esperam crescimento, 35% acreditam que as vendas vão aumentar entre 11% e 20%. Outros 28% apostam em um avanço de até 10%, enquanto 24% estimam crescimento entre 21% e 50%. Apenas 1% dos entrevistados espera um aumento superior a 50%.
Para o presidente da ACICG, Renato Paniago, o otimismo dos empresários tem impacto direto na preparação do comércio local. “O empresário vê o Natal como uma data estratégica para impulsionar as vendas. Isso se reflete na organização das lojas, na oferta de produtos e na experiência do cliente”, afirmou.
Gasto médio deve ficar entre R$ 101 e R$ 200 - A pesquisa também investigou a expectativa dos lojistas sobre o valor que os consumidores devem gastar em cada compra. Para 56% dos entrevistados, o ticket médio deverá ficar entre R$ 101 e R$ 200. Já 30% apostam em valores entre R$ 51 e R$ 100, e 12% acreditam em compras acima de R$ 200. Apenas 1% espera vendas com valor inferior a R$ 50.
Embora a prática das liquidações após o Natal esteja consolidada, com 59% dos empresários afirmando que vão fazer queimas de estoque a partir de 26 de dezembro, a principal data para o faturamento segue sendo o próprio Natal. Para 65% dos entrevistados, o volume de vendas será maior antes do fim do ano do que nas promoções de janeiro.
Paniago lembra que o consumidor está mais atento e se prepara com antecedência. “O cliente pesquisa, compara e compra com mais consciência. Isso favorece o comércio que oferece boas condições e está pronto para atender essa demanda”, disse.
Participaram do levantamento empresários dos setores de vestuário, eletrônicos, brinquedos, calçados, perfumaria, cosméticos, joias, óticas, supermercados, buffets, entre outros.
