
A empresa de infraestrutura digital Cloudflare confirmou nesta sexta-feira (5) uma interrupção em seus serviços que afetou diversos sites e plataformas em escala global, incluindo LinkedIn, Zoom e outros serviços populares. Segundo a companhia, o problema foi solucionado ainda pela manhã, mas técnicos seguem monitorando APIs e o painel administrativo da empresa.
Usuários da rede social X (antigo Twitter) relataram dificuldades para acessar sites e aplicativos que dependem da infraestrutura da Cloudflare. Em alguns casos, como no aeroporto de Edimburgo, na Escócia, a falha causou atrasos em voos por conta de instabilidades nos sistemas.
A Cloudflare é uma das maiores empresas do mundo em serviços de proteção e performance de sites, sendo responsável por fornecer rede de distribuição de conteúdo (CDN), segurança contra ataques cibernéticos e outros recursos para empresas de diversos setores.
Essa foi a segunda vez em menos de um mês que a Cloudflare enfrentou problemas que afetaram seus clientes em grande escala. Em novembro, uma interrupção semelhante impactou serviços como o ChatGPT, da OpenAI, e o sistema de transporte público de Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Em nota, a empresa afirmou que estava investigando “questões com o Painel da Cloudflare e APIs relacionadas” e que a interrupção foi resolvida. A causa exata ainda não foi detalhada publicamente.
Por sua presença em milhares de websites e sistemas, qualquer instabilidade nos serviços da Cloudflare costuma gerar impacto imediato em cadeias de serviços e usuários no mundo inteiro. A repetição de falhas em curto intervalo reacende discussões sobre a dependência global de empresas específicas para a estabilidade da internet.
Analistas de tecnologia avaliam que, embora falhas pontuais sejam esperadas em grandes redes, a frequência dos problemas pode pressionar a Cloudflare por mais transparência e planos de contingência mais robustos.

