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ECONOMIA

China busca consenso com os EUA e evita comentar sobre compras de petróleo russo

Porta-voz chinês destaca a importância do diálogo para promover relações bilaterais estáveis, mas evita responder sobre possíveis temas nas negociações.

22 julho 2025 - 14h55Patricia Lara
China busca construir consenso com os EUA para promover relações bilaterais estáveis, mas evita comentar sobre compras de petróleo russo nas próximas negociações.
China busca construir consenso com os EUA para promover relações bilaterais estáveis, mas evita comentar sobre compras de petróleo russo nas próximas negociações. - Foto: Divulgação | Band
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O porta-voz do governo chinês, Guo Jiakun, declarou nesta terça-feira, 22, que a China está comprometida em trabalhar para implementar os pontos de entendimento alcançados nas recentes conversas com os Estados Unidos. Ele enfatizou que o objetivo de Pequim é reduzir mal-entendidos e aumentar a cooperação, promovendo o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações bilaterais.

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Ao ser questionado sobre se a próxima rodada de conversas com os EUA envolveria a questão das compras de petróleo russo pela China, o porta-voz evitou fazer uma resposta direta. Guo Jiakun se limitou a afirmar que espera construir um "consenso com o governo americano" por meio de comunicação e diálogo. Em relação às questões específicas sobre a Rússia e outros temas, ele encaminhou a pergunta para "as autoridades competentes", sem fornecer mais detalhes.

Discussão sobre a relação com a Rússia

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, mencionou recentemente que a relação da China com a Rússia será um dos pontos a serem discutidos nas negociações entre os dois países na próxima semana. Bessent afirmou que é "muito importante" que os países europeus acompanhem os EUA em tarifas secundárias relacionadas à Rússia. Segundo ele, as negociações com o G7 sobre a Rússia serão desafiadoras, e a posição chinesa sobre as compras de petróleo russo pode ser um tópico delicado.

Apesar de evitar um posicionamento específico, a China tem repetidamente defendido uma postura de diálogo com todos os países envolvidos e de busca por soluções diplomáticas, reafirmando sua intenção de manter suas relações comerciais com a Rússia sem sofrer pressões externas.

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