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17 de novembro de 2025 - 16h32
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PREÇOS

Berinjela e jiló lideram queda de preços na Ceasa; morango registra maior alta da semana

Levantamento semanal mostra comportamento do mercado atacadista com destaque para hortifrútis em Mato Grosso do Sul

17 novembro 2025 - 14h15Iury de Oliveira
Berinjela tem maior redução de preço na Ceasa/MS esta semana, seguido pelo jiló
Berinjela tem maior redução de preço na Ceasa/MS esta semana, seguido pelo jiló - (Foto: Divulgação/Ceasa)

Os preços da berinjela e do jiló tiveram as maiores quedas nesta semana na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), enquanto o morango e o limão-taiti lideraram as altas no comparativo semanal feito pela Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento), que monitora os valores entre os dias 17 e 22 de novembro.

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A berinjela foi o item com a maior redução: a caixa com 12 quilos caiu de R$ 40 para R$ 35, representando um recuo de 12,5%. Segundo a Ceasa, o motivo foi o aumento da oferta, o que pressionou os preços para baixo.

O jiló também teve queda expressiva de 9%, com a caixa de 15 quilos passando a custar R$ 100. Outros produtos como cenoura, melão espanhol e batata inglesa apresentaram leve retração de preços, puxados por ajustes de estoque e equilíbrio entre oferta e demanda.

Na outra ponta da tabela, o morango teve a maior valorização da semana. A caixa com 1,5 quilo subiu de R$ 30 para R$ 35, um aumento de 16,6%. O principal fator foi o fim da safra em regiões produtoras, especialmente em Minas Gerais, além do crescimento da demanda.

Já o limão-taiti, afetado pela baixa oferta, teve alta de 12,5%, com a caixa de 20 quilos saltando de R$ 80 para R$ 90. O abacate também ficou mais caro, com a safra se aproximando do fim, e a melancia valorizou com a melhora da qualidade das frutas enviadas pelas regiões fornecedoras.

O quiabo completou a lista de itens com maior alta, influenciado pelo aumento da procura no atacado.

Os dados da Dimer refletem as oscilações naturais do mercado atacadista e acompanham fatores como clima, volume de colheita nas regiões produtoras e logística de distribuição. Na Ceasa, os preços variam semanalmente de acordo com a dinâmica da oferta e da demanda.

Essas variações influenciam diretamente o setor varejista e o consumidor final, além de impactarem o planejamento de compras para feirantes, comerciantes e redes de supermercados em todo o Estado.

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