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ECONOMIA

Cartão de crédito lidera dívidas em Campo Grande, mas inadimplência cai

Pesquisa da CNC mostra recuo no endividamento e aponta melhora no pagamento das contas por parte das famílias da capital sul-mato-grossense

10 setembro 2025 - 09h00Da Redação
Cartão de crédito lidera dívidas, mas pesquisa da CNC mostra queda na inadimplência entre famílias campo-grandenses
Cartão de crédito lidera dívidas, mas pesquisa da CNC mostra queda na inadimplência entre famílias campo-grandenses - (Foto: Divulgação)

Em Campo Grande, o cartão de crédito continua como a principal fonte de dívidas entre as famílias. É o que revela a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

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Segundo os dados mais recentes, relativos ao mês de agosto, 72% dos consumidores endividados na capital usaram o cartão como forma de financiamento de compras - índice que permanece estável em relação ao mês anterior.

Mas nem tudo são más notícias. O total de famílias endividadas caiu de 66,2% em julho para 65,6% em agosto, apontando uma leve, mas contínua, tendência de alívio no bolso do consumidor campo-grandense. Mais relevante ainda é a redução na inadimplência - o número de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas passou de 14,1% para 11% no mesmo período.

De acordo com a economista Regiane Dede de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS), essa queda na inadimplência representa um impacto positivo para o consumo e para o comércio local. "Estamos falando de 10,2 mil famílias que saíram da zona de inadimplência e recuperaram o poder de compra. Isso é especialmente importante com a chegada do último trimestre do ano, período crucial para o varejo", afirma.

Carnês crescem como segunda principal fonte de dívida - Embora o cartão de crédito continue liderando como modalidade de endividamento, os carnês têm ganhado espaço. Em agosto, foram usados por 19,5% das famílias, contra 18,9% em julho. Já os financiamentos de imóveis (10,9%) e de veículos (10,7%) seguem com percentuais estáveis.

Outro dado que reforça a leve melhora no comportamento financeiro é a redução no tempo médio de atraso no pagamento das dívidas, que passou de 67 dias para 65 dias entre julho e agosto.

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