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ECONOMIA

Candidato a presidente da Argentina, Massa alfineta adversários na eleição, ao lado de Haddad

Ministro da Economia argentino sai em defesa do Brics após críticas feitas pelos candidatos da oposição

28 agosto 2023 - 21h00
Candidato a presidente da Argentina, Massa alfineta adversários na eleição, ao lado de Haddad
Candidato a presidente da Argentina, Massa alfineta adversários na eleição, ao lado de Haddad - (Foto: Luis Robayo/AFP)
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O ministro da Economia da Argentina e candidato à presidência do país, Sergio Massa, enalteceu a importância do Brics, após convite de integração ao bloco. A declaração vem depois de candidatos adversários de Massa na Argentina criticarem a possibilidade de se juntar ao grupo. Ele deu as declarações no Palácio do Planalto ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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"Aproveito para contar-lhes que aproveitamos muito a reunião com o presidente Lula e o ministro Haddad para falar sobre o enorme passo que demos regionalmente com a incorporação, o convite, para a Argentina se integrar ao Brics por parte dos países fundadores", comentou Massa, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 28, citando passos em prol da integração entre os países. Conforme pontuou, a notícia teve forte impacto no país.

Na semana passada, os dois principais candidatos presidenciais da oposição para as eleições de outubro, o outsider de direita Javier Milei e a candidata da direita tradicional, Patricia Bullrich, rejeitaram o ingresso do país no Brics. Bullrich antecipou que deixará sem efeito a entrada no bloco se assumir o poder em 10 de dezembro. Já Milei disse que não quer lidar com "nações governadas pela esquerda".

Massa disse que gostaria que os argentinos "entendam a importância da relação comercial entre Argentina e Brasil, e a importância do Brics". De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a incorporação da Argentina e mais cinco países, o Brics passará a representar 36% do PIB global, em paridade de poder de compra.

Na reunião com Lula e Haddad, de acordo com Massa, foi prorrogada a concessão da ponte binacional São Borja-São Tomé e a iniciativa conjunta Brasil-Argentina de levar adiante a construção de frotas fluviais.

Massa pontuou que a marinha mercante fluvial foi um processo que Brasil e Argentina haviam construído por 20 anos, mas que foi "interrompido no governo Bolsonaro por decisão do Brasil de não renovar o acordo". Além disso, ele também citou a abertura de mercado agrícola, que tinha sido interrompido devido ao caso de gripe aviária.

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