
Campo Grande conclui o ano de 2025 com resultados econômicos expressivos, consolidandose como um dos principais polos econômicos do CentroOeste brasileiro. A Retrospectiva Econômica divulgada pelo Observatório de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura aponta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,2%, desempenho acima da média nacional, além de recorde na geração de empregos, inflação controlada e forte atração de investimentos.
O avanço do PIB foi puxado pelo setor de serviços, indústria e agronegócio, consolidando a capital sulmatogrossense como motor econômico do estado. O IPCA de 2025 fechou em 3,1%, abaixo da meta nacional, contribuindo para o aumento do poder de compra e dinamismo do comércio local.
No mercado de trabalho, Campo Grande registrou mais de 30 mil novas vagas formais, o maior número já observado na cidade. Os setores de serviços, indústria e construção civil tiveram papel de destaque nesse resultado.
A prefeita Adriane Lopes avaliou o desempenho como fruto de “uma gestão responsável e focada no desenvolvimento sustentável”, destacando o equilíbrio fiscal e as políticas públicas que estimularam investimentos e aumentaram a qualidade de vida da população.
O ambiente favorável aos negócios impulsionou o empreendedorismo em 2025. A cidade registrou 19% de crescimento na abertura de novas empresas, reflexo da Lei de Liberdade Econômica e iniciativas de desburocratização, como a Viabilidade Automática da REDESIM, que permite abrir 486 tipos de empresas 100% digitalmente.
O secretário municipal Ademar Silva Junior destacou que a modernização dos processos administrativos tornou Campo Grande um lugar “seguro, ágil e previsível para investir e empreender, sem perder de vista a responsabilidade ambiental”.
A atração de investimentos privados também foi um destaque: a carteira de projetos estruturantes ultrapassou R$ 100 bilhões, com foco em indústria, logística e infraestrutura. A Rota Bioceânica avança como um vetor de desenvolvimento estratégico, posicionando a cidade como um hub logístico que conecta o Brasil a mercados do Pacífico.
No comércio exterior, Mato Grosso do Sul somou US$ 9,08 bilhões em exportações em 2025, com superávit de US$ 6,9 bilhões. A celulose liderou as vendas externas, seguida por soja e carne bovina. Campo Grande respondeu por cerca de US$ 500 milhões, consolidandose como o terceiro maior exportador do estado.
O mercado imobiliário acompanhou o ritmo de expansão: houve 41% de crescimento no número de novos empreendimentos, com investimentos de R$ 1,7 bilhão, e os imóveis valorizaram 6,67% ao longo do ano.
No agronegócio, o Valor Bruto da Produção (VBP) atingiu R$ 76,3 bilhões, crescimento de 23,6%, resultado de diversificação produtiva, participação de pequenos produtores e uso crescente de tecnologia.
Campo Grande também registrou avanços no Ranking de Competitividade dos Municípios, com melhorias nos indicadores de sustentabilidade fiscal e capital humano.
Para 2026, as projeções indicam continuidade no crescimento econômico, manutenção da inflação em níveis controlados e novos avanços no ambiente de negócios. Entre as iniciativas previstas estão:
- Atualização de marcos legais
- Criação de um comitê permanente de desburocratização
- Implantação de soluções de Inteligência Artificial na gestão pública, em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS

