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Campo Grande aparece como a capital que mais apresentou elevação no preço da cesta básica, com um aumento de 3,53% no valor, no mês de agosto, de acordo com a pesquisa realizada em 17 capitais do país do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No quesito preço, a Capital sul-mato-grossense apresenta uma média de cestas vendidas a R$ 630,83, enquanto no mesmo período do ano passado, o mesmo produto era comerciado a R$ 492,80.
Em relação a setembro de 2020, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as cidades pesquisadas. A elevação dos valores de Campo Grande é de 28%, e só perde para Brasília, com 38,56%.
O Dieese informa, ainda, que comprar a cesta básica consome 62% do salário mínimo, quanto essa porção era de 51%. há um ano. O campo-grandense precisa trabalhar 126h10min para comprar a cesta, uma elevação de 23 horas em comparação com o ano passado, que era 103h45min.
O alimento que mais encareceu a cesta básica foi o tomate, que apresentou elevação de 15,40%, e é comercializado com preõ médio de R$ 5,17 o quilo.
Outros itens que também mais apresentaram variação são o café, com reajuste de 14,79%, a batata, com aumento de 10,09%, o açúcar cristal, com alta de 7,94% em Campo Grande, a banana, que ficou 3,90% mais cara, e o óleo de soja, que ficou 3,4% mais caro na Capital. Os fatores que influenciaram variam entre condições climáticas desfavoráveis para produção e comercialização internacional. A carne bovina também apresenta elevação de 3,19% nos mercados.
Alguns produtos também obtiveram reajuste no preço, porém ficaram mais baratos. A manteiga, por exemplo, teve queda de 2,21% no preço, enquanto o leite de caixinha, 1,04% e o feijão carioca, 0,67%
Pesquisa nacional - O custo da cesta básica registrou aumento em setembro na comparação com agosto em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Segundo o levantamento, as maiores altas foram em Brasília (3,88%), Campo Grande (3,53%), São Paulo (3,53%) e Belo Horizonte (3,49%).
