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Os caminhoneiros do Brasil ameaçam realizar nova greve a partir do dia 1º de novembro. Nesta segunda-feira (18), o setor de caminhoneiros do País irá entregar uma lista com reivindicações para o governo. Os líderes das corporações de caminhoneiros de todo país ressaltaram que é necessário mudanças positivas para evitar que a paralisação nacional aconteça.
Em MS, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul, Osly Bellinati, alegou que os profissionais não vão aderir a paralisação. "Não vamos aderir a greve. O momento é de final de ano. O brasileiro não merece estragar o seu Natal", disse a reportagem do jornal A Crítica.
Ademais, a mobilização, de acordo com os representantes do movimento nacional, não se trata de uma pauta partidária, mas sim da continuidade e sobrevivência da categoria. Dentre os argumentos listados pelos caminhoneiros, estão o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, aposentadoria especial, mudança na política de preços da Petrobras para combustíveis, reduzindo a flutuação do diesel.
Segundo informações apuradas do Estadão na manhã desta segunda-feira, o governo federal enxerga a mobilização como ameaças já feitas, e que mais uma vez não devem ser cumpridas. O documento com as reivindicações que será entregue ao governo será assinado pela Abrava, pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Conforme as entidades, é a primeira vez desde 2018 que as três associações atuam juntas em um mesmo movimento.
Pouco mais de um mês - No último dia 8 os caminhoneiros começaram uma paralisação no Estado. Duas cidades de Mato Grosso do Sul registraram interdições feitas pela classe nas cidades de São Gabriel do Oeste e Douradina. Na ocasião, rodovias nos municípios de São Gabriel do Oeste, Douradina, Paranaíba, Três Lagoas, Eldorado e Naviraí ficaram interditadas.
Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou “total repúdio” às paralisações organizadas por caminhoneiros, no ato que teria sido organizado por influência de supostos líderes da categoria.
“Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, explicou a entidade.
