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TRANSPORTE COLETIVO

Câmara Municipal aprova isenção de imposto para transporte coletivo em Campo Grande

Campo Grande evita aumento abusivo na tarifa com isenção de imposto sobre transporte coletivo

15 fevereiro 2023 - 12h05Ricardo Eugênio
Presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), destaca isenção condicionada a melhorias nos ônibus e terminais
Presidente da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), destaca isenção condicionada a melhorias nos ônibus e terminais - (Foto: Janaina Gaspar)

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta terça-feira (14) a Proposta do Executivo que isenta o pagamento do ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) sobre a prestação do serviço de transporte coletivo por ônibus na cidade. O vereador Carlos Augusto Borges, presidente da Câmara Municipal, destacou que a medida evitará um aumento significativo na tarifa, mas que a isenção está condicionada a melhorias na qualidade dos ônibus e terminais.

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O presidente da Câmara ressaltou que a medida é importante para evitar um aumento abusivo na tarifa do transporte coletivo. A isenção será repassada integralmente ao preço da tarifa, o que impedirá que o valor pago pelos passageiros aumente de forma mais significativa, conforme cálculo inicialmente apresentado. No entanto, Carlão afirmou que a contrapartida à isenção precisa ser a de melhorias na qualidade dos ônibus e terminais, e que os vereadores da capital vão fiscalizar para garantir que isso aconteça.

Carlão criticou a qualidade dos veículos e dos terminais e informou que foram solicitados pelo menos 30 ônibus novos. Ele também cobrou investimentos na cobertura dos pontos de ônibus, uma vez que muitos usuários sofrem com a questão da chuva. Segundo ele, se a prefeitura não cumprir o que foi acordado, poderá haver dificuldades para renovar a isenção.

A isenção já foi concedida anteriormente por leis complementares, como medida para evitar que a tarifa aumentasse ainda mais, conforme custos apresentados em planilha de estruturação orçamentária autorizada pela Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos). A proposta agora segue para sanção do prefeito da cidade.

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