Os repasses de julho do Bolsa Família já estão em andamento e devem alcançar cerca de 19,6 milhões de famílias em todo o país. O calendário teve início na última sexta-feira (18) e segue até o dia 31, conforme o número final do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários.
Neste mês, famílias que vivem em municípios em situação de emergência ou calamidade pública nos estados de Alagoas, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo receberam o valor antecipadamente, independentemente do final do NIS, com crédito realizado na segunda-feira (21).
Para ter acesso ao benefício, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com as informações atualizadas, e comprovar renda mensal de até R$ 218 por pessoa da família.
Calendário de julho já contempla quem tem NIS final 1, 2 e 3
Até o momento, quem possui NIS com finais 1, 2 e 3 já recebeu o benefício. Os pagamentos seguem até o fim do mês, conforme o cronograma abaixo:
- Final 1: 18 de julho
- Final 2: 21 de julho
- Final 3: 22 de julho
- Final 4: 23 de julho
- Final 5: 24 de julho
- Final 6: 25 de julho
- Final 7: 28 de julho
- Final 8: 29 de julho
- Final 9: 30 de julho
- Final 0: 31 de julho
O pagamento básico do Bolsa Família é de R$ 600, mas pode ser maior, dependendo da composição familiar. Há três benefícios adicionais que podem ser somados ao valor principal:
Benefício Primeira Infância: acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos;
Benefício Variável Familiar: valor extra de R$ 50 para gestantes e jovens entre 7 e 18 anos;
Benefício Variável Familiar Nutriz: pagamento de seis parcelas mensais de R$ 50 para mães de bebês com até 6 meses de idade.
Esses valores são cumulativos, o que significa que uma mesma família pode receber mais de um tipo de adicional, caso atenda aos critérios estabelecidos pelo programa.
Famílias com aumento de renda continuam recebendo com regra de proteção
Cerca de 3 milhões de famílias estão atualmente incluídas na chamada “regra de proteção”. A medida permite que beneficiários que consigam um emprego ou tenham aumento na renda permaneçam no programa por mais tempo, mesmo que ultrapassem o limite de R$ 218 por pessoa.
Essas famílias recebem 50% do valor do benefício original, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo.
Em junho deste ano, o tempo máximo de permanência nessa condição foi reduzido de dois anos para um. No entanto, a mudança afeta apenas quem passou a fazer parte da regra de proteção a partir daquele mês. Para os que já estavam incluídos até maio, o prazo de dois anos continua válido.
Para receber o Bolsa Família, é necessário:
- Estar inscrito no CadÚnico com dados atualizados;
- Ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa;
- Cumprir as condições exigidas pelo programa nas áreas de saúde e educação, como frequência escolar e acompanhamento pré-natal.
- Pagamentos são feitos pela Caixa Econômica Federal
O valor é depositado pela Caixa Econômica Federal e pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, em agências da Caixa ou em casas lotéricas. Os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para saques e compras em estabelecimentos conveniados.
O Governo Federal recomenda que os beneficiários mantenham os dados do CadÚnico sempre atualizados, principalmente em casos de mudança de endereço, renda, composição familiar ou nascimento de filhos, para garantir o acesso contínuo ao benefício e aos valores adicionais.
