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23 de setembro de 2025 - 09h43
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ECONOMIA

China deve lançar fundo de US$ 70 bilhões para impulsionar economia digital

Nova ferramenta de financiamento será operada por três bancos estatais e vai apoiar projetos em áreas estratégicas até o fim de setembro

23 setembro 2025 - 07h30Fonte: Dow Jones Newswires.
Bandeira da China perto de prédios residenciais em Pequim
Bandeira da China perto de prédios residenciais em Pequim - (Foto: REUTERS/Tingshu Wang)
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A China deve lançar ainda neste mês uma nova ferramenta de financiamento voltada para projetos estratégicos em setores de alto impacto econômico. Segundo informações apuradas pelo portal Caixin, o mecanismo deve movimentar cerca de US$ 70,3 bilhões e será operado por três dos principais bancos estatais chineses: o Banco de Desenvolvimento da China, o Banco de Desenvolvimento Agrícola da China e o Banco de Exportação e Importação da China.

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O objetivo do fundo é financiar projetos voltados para a modernização econômica e tecnológica do país, com foco em áreas como:

  • Economia digital
  • Inteligência artificial
  • Infraestrutura de consumo
  • Desenvolvimento agrícola e rural

O lançamento do instrumento está previsto para ocorrer até o final de setembro, e deve se tornar uma das principais apostas do governo chinês para reaquecer a economia e impulsionar a inovação em setores-chave. A medida é vista como parte de um pacote mais amplo de estímulos adotado por Pequim diante de uma recuperação econômica mais lenta do que o esperado no pós-pandemia.

A expectativa é que os recursos permitam acelerar o desenvolvimento de tecnologias emergentes, modernizar cadeias produtivas e fortalecer a infraestrutura voltada ao consumo interno, especialmente em regiões menos desenvolvidas. Também deve haver reforço em iniciativas que promovam a integração entre o campo e a cidade, com foco na modernização rural e no uso de tecnologia no agronegócio.

O anúncio do novo instrumento ocorre em um momento em que o governo chinês busca equilibrar a necessidade de crescimento econômico com o controle do endividamento público e privado, além de estimular a confiança de investidores e consumidores.

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