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13 de novembro de 2025 - 17h56
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ECONOMIA BRASILEIRA

Brasil encerrou 2023 com 10 milhões de empresas ativas e média salarial de R$ 3,7 mil

Dados do IBGE mostram crescimento de 6,3% no número de organizações e aumento real de 2% nos salários

13 novembro 2025 - 16h10Daniela Amorim
Brasil chegou a 10 milhões de empresas ativas em 2023 e salário médio teve alta de 2%, aponta IBGE.
Brasil chegou a 10 milhões de empresas ativas em 2023 e salário médio teve alta de 2%, aponta IBGE. - Reprodução/internet

O Brasil encerrou o ano de 2023 com 10 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE). O número representa um crescimento de 6,3% em relação a 2022, o que demonstra a retomada do setor formal da economia.

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Essas organizações reuniam, ao final do ano, 66 milhões de trabalhadores, sendo 52,6 milhões assalariados (79,8%) e 13,3 milhões (20,2%) na condição de sócios e proprietários. Apesar do grande número de negócios, 70,2% das empresas não tinham trabalhadores assalariados, enquanto apenas 29,8% contavam com empregados registrados.

Salário médio teve leve alta real - O total pago em salários e outras remunerações somou R$ 2,6 trilhões em 2023, com uma média mensal de R$ 3.745,45, valor que representa um aumento real de 2% em relação ao ano anterior, o equivalente a 2,8 salários mínimos. O dado mostra uma recuperação moderada no poder de compra da população ocupada formalmente.

A divisão por gênero revelou que 54,5% dos assalariados eram homens e 45,5% mulheres. Os homens seguem sendo maioria em setores como Construção (87,4%) e Indústrias Extrativas (83,1%), enquanto as mulheres predominam nas áreas de Saúde (75%) e Educação (67,7%).

A média salarial dos homens foi de R$ 3.993,26, o que representa um valor 15,8% superior ao das mulheres, que receberam, em média, R$ 3.448,62. Apesar da diferença significativa, houve redução na desigualdade, já que em 2022 a diferença salarial era de 17%.

A escolaridade também foi fator determinante na média de salários. Trabalhadores com ensino superior receberam R$ 7.489,16, valor quase três vezes maior do que os R$ 2.587,52 pagos, em média, a quem não cursou o nível superior. Apesar disso, 76,4% dos trabalhadores assalariados não possuíam ensino superior.

Regiões e setores com maiores salários - Geograficamente, os maiores salários médios mensais foram registrados no Centro-Oeste e Sudeste, ambos com 3,1 salários mínimos. O Distrito Federal liderou entre as unidades da federação, com média salarial de 4,5 salários mínimos. Na outra ponta, o Nordeste apresentou a menor média: 2,2 salários mínimos.

O levantamento ainda revela que o país tinha, em 2023, 11,3 milhões de unidades locais de empresas, com 51,4% localizadas no Sudeste, mostrando a concentração empresarial na região mais industrializada do Brasil.

O setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o destaque em número de organizações, representando 28,3% do total. Ele também liderou em pessoal ocupado total (20,5%) e em assalariados (18,5%).

Já a Administração pública, defesa e seguridade social concentrou a maior fatia de remunerações pagas, com 23,2% do total de salários no país.

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