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PETROBRAS

Bolsonaro sobre presidente da Petrobras: se tiver que trocar cinco vezes, troco

Não tem problema", afirmou o presidente a apoiadores. "Ninguém quer trocar o presidente da Petrobras para interferir. Quer trocar porque ele não tem aquele sentimento social que está previsto em lei", acrescentou

13 julho 2022 - 14h00
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a participação brasileira na Expo Dubai gerou negócios com a previsão de investimentos de US$ 10 bilhões
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a participação brasileira na Expo Dubai gerou negócios com a previsão de investimentos de US$ 10 bilhões - (Foto: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, (13), que está disposto a trocar o comando da Petrobras quantas vezes achar necessário. "Ah, ele trocou quatro vezes o presidente da Petrobras. Sim, se tiver que trocar cinco, eu troco. Não tem problema", afirmou o presidente a apoiadores. "Ninguém quer trocar o presidente da Petrobras para interferir. Quer trocar porque ele não tem aquele sentimento social que está previsto em lei", acrescentou.

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Indicado por Bolsonaro, o atual presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, é o quinto chefe da estatal do atual governo. Ele foi nomeado em meio à ofensiva do Palácio do Planalto sobre a empresa para diminuir o preço dos combustíveis na bomba em ano eleitoral. Os presidentes anteriores caíram por resistirem à ingerência política de Bolsonaro sobre a Petrobras.

Aos apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a dizer que a Petrobras precisa ter lucro - embora ele mesmo já tenha chamado o lucro da empresa de "estupro" sobre a população brasileira. "Não é que a gente quer que a Petrobras não tenha lucro. Tem que ter lucro. Mas como estamos em época de guerra, o sentimento tem que ser diferente. É sacrifício para todo mundo", declarou o presidente, pré-candidato à reeleição.

"Eu não tenho poder de interferir na Petrobras, nem tenho poder de interferir lá. A Dilma interferiu lá atrás. Depois mudaram a legislação", seguiu Bolsonaro, em referência à lei das estatais aprovada no governo Michel Temer (MDB). Como mostrou o Broadcast Político, o Executivo deseja mudar o ordenamento jurídico para ampliar a influência política nas empresas públicas.

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