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QUEDA

Bolsas de NY fecham em queda, com realização de lucros e riscos da pandemia

O índice Dow Jones caiu 1,51%, a 25.890,18 pontos, o S&P 500 recuou 1,08%, a 3.145,32 pontos, e o Nasdaq registrou queda de 0,86%, a 10.343,89 pontos

7 julho 2020 - 17h18
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 7
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 7 - (Foto: Reprodução)
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, 7, com piora no quadro mais para o fim do pregão. O Nasdaq chegou a destoar e renovar máxima histórica intraday pela manhã, com ações de tecnologia em alta, mas depois sucumbiu ao mau humor geral, em um quadro de realização de lucros após ganhos recentes, de notícias sobre a continuidade da disseminação da covid-19 por Estados americanos e também de certa cautela sobre o quadro econômico.

O índice Dow Jones caiu 1,51%, a 25.890,18 pontos, o S&P 500 recuou 1,08%, a 3.145,32 pontos, e o Nasdaq registrou queda de 0,86%, a 10.343,89 pontos.

Pela manhã, o Nasdaq ainda encontrou espaço para subir mais, apoiado por companhias de tecnologia e serviços comunicação. Facebook chegou a avançar com mais impulso, porém terminou o dia em alta de 0,24%. Já Apple inverteu o sinal de mais cedo e fechou em baixa de 0,31%, Alphabet cedeu 0,70% e Amazon, 1,86%. Intel caiu 2,07% e Microsoft, 1,16%.

Entre outras ações em foco, American Airlines fechou em baixa de 6,95%, na mínima do dia. Boeing recuou 4,81% e, entre os bancos, Citigroup registrou queda de 3,17% e Goldman Sachs, de 3,86%.

O NatWest afirma em relatório que o pregão foi "calmo", sem indicadores americanos influenciando nos dados. Para o banco, pesou sobre o mercado o avanço dos casos da covid-19 nos EUA e uma série de discursos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), alguns deles sugerindo que a recuperação econômica pode demorar mais do que o esperado.

Diretor do Fed, Randal Quarles lembrou que o evento provocado pela covid-19 "ainda não está superado" e disse que o BC não tem nada "no forno" neste momento, em novas medidas contra a crise. Já a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, previu que a recuperação no mercado de trabalho não deve ser total.

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