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06 de novembro de 2025 - 23h13
tce novembro
ECONOMIA

Bolsa brasileira bate novo recorde e dólar recua após comunicado do Copom

Ibovespa fecha em alta pela 12ª vez seguida, enquanto dólar cai para R$ 5,34 com expectativa de juros altos no Brasil

6 novembro 2025 - 20h30
Ibovespa
Ibovespa - (Crédito: Divulgação/ B3)

Apesar de pressões externas, a Bolsa de Valores brasileira manteve a trajetória de alta e voltou a bater recorde nesta quinta-feira (6). O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia aos 153.338 pontos, com leve avanço de 0,03%, marcando o nono recorde consecutivo e a 12ª alta seguida — desempenho que não se repetia desde 1997.

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O resultado reflete a resistência do mercado doméstico mesmo em meio a tensões no cenário internacional e à queda nos preços das commodities, fatores que chegaram a pressionar a bolsa durante o dia. O Ibovespa chegou a subir 0,69% pela manhã, recuou à tarde e recuperou fôlego nos minutos finais, impulsionado por balanços positivos de grandes empresas.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,24%, vendido a R$ 5,348. A moeda norte-americana oscilou ao longo do dia, chegando a cair para R$ 5,33 no início da manhã, depois subindo para R$ 5,36 à tarde, antes de encerrar em baixa.

A desvalorização da moeda foi impulsionada principalmente pelo comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgado na véspera. O Banco Central indicou que manterá a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano por um período prolongado. Esse patamar elevado favorece a entrada de investidores estrangeiros no país, atraídos pela diferença de juros em relação aos Estados Unidos.

A decisão do Copom agradou parte do mercado ao reforçar o compromisso com o controle da inflação, mesmo diante das incertezas internacionais. Os investidores seguem atentos aos desdobramentos da política monetária nos Estados Unidos e à volatilidade dos preços globais das commodities, que continuam impactando economias emergentes como o Brasil.

Ainda assim, o desempenho da bolsa brasileira tem chamado atenção. A sequência de 12 pregões de alta não era registrada desde o período entre 15 de maio e 2 de junho de 1997 — uma marca que evidencia a força do mercado local mesmo em um cenário global turbulento.

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