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O Banco do Brasil (BB) fechou o segundo trimestre de 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões. Esse valor representa um aumento de 8,2% em comparação com o mesmo período de 2023. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o lucro subiu 2,2%.
Crescimento da carteira de crédito - O banco registrou um crescimento de 13,2% na sua carteira de crédito, que agora totaliza R$ 1,183 trilhão. Uma parte significativa desse crescimento vem da carteira ampliada Agro, que aumentou 16,6% no último ano. Cerca de um terço da carteira de crédito do Banco do Brasil é destinada ao agronegócio, um setor que geralmente apresenta baixa inadimplência.
Retorno sobre o patrimônio - O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do Banco do Brasil foi de 21,6% em junho, apresentando uma leve alta em relação ao ano passado. Esse indicador mede a capacidade do banco de gerar lucro com o dinheiro investido pelos seus acionistas.
Inadimplência - A taxa de inadimplência, que considera os atrasos acima de 90 dias, foi de 3,0% em junho. Essa taxa aumentou um pouco em relação ao ano passado, mas ainda é a segunda menor entre os quatro maiores bancos do país.
Margem financeira - A margem financeira, que é o resultado das operações que rendem juros, cresceu 11,6% em um ano, chegando a R$ 25,549 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pela queda das despesas financeiras e pelo aumento das receitas com operações de crédito.
Receita com serviços - O Banco do Brasil também viu um aumento na receita com serviços, que chegou a R$ 8,845 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 6,7% em um ano. Esse crescimento foi impulsionado por rendas do mercado de capitais, taxas de administração de consórcios e administração de fundos.
Ativos e patrimônio - O banco encerrou o segundo trimestre com R$ 2,363 trilhões em ativos, um aumento de 12,4% em comparação com o mesmo período de 2023. O patrimônio líquido do banco também cresceu, atingindo R$ 181,831 bilhões, uma alta de 8,4% em um ano.
