
Após viagem para Brasília no dia 17, com o intuito de discutir uma possível greve dos caminhoneiros no mês de setembro convocada pelo ex-deputado e cantor Sérgio Reis, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul (Sindicargas/MS), Osny Bellinati afirmou hoje (23), em entrevista ao portal A Crítica, que não há um parecer definitivo sobre a possível paralisação, mas adiantou que o sindicato não tem intenção de prosseguir com e medida, já que uma greve "pode complicar a situação dos preços nos mercados e bombas de combustíveis".

Bellinati afirmou que o sindicato ainda aguarda para uma resposta oficial. “O que podemos dizer é que já está tudo muito difícil, sabemos das consequências de uma greve, não podemos piorar as coisas, temos preços abusivos nos mercados e nas bombas de combustível também”.
Em uma ocasião anterior, por meio de nota, a Abrava também negou o envolvimento da categoria no ato. "Não nos envolvemos com política, nem a favor de governo ou contra governo, nem a favor do STF (Supremo Tribunal Federal) ou contra o STF".
Já José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), afirmou em entrevista ao “Jornal de Brasília" que a ação pode receber apoio dos caminhoneiros, se incluir os pleitos da categoria. “Só vou apoiar como brasileiro e representante da categoria se o pessoal que está organizando colocar nessa pauta uma mudança na política dos preços dos combustíveis e uma reforma tributária já”.
Entenda - Por meio de áudio e vídeo o cantor Sérgio Reis, convocou uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), porém, representantes dos caminhoneiros negaram a adesão ao movimento e se afastaram da participação em qualquer manifestação política.
Em um dos áudios, o cantor chega a sugerir que o movimento conta com apoio financeiro para manter os manifestantes hospedados e alimentados por mais de um mês.
