
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o reinício imediato da produção no FPSO Peregrino, plataforma flutuante de produção de petróleo localizada na Bacia de Campos. A liberação foi formalizada por meio de ofício enviado pela Superintendência de Segurança Operacional da ANP às empresas consorciadas do campo, incluindo a operadora atual, Prio.

Com a decisão, a Prio poderá retomar as operações em um dos seus principais ativos no litoral brasileiro. “A decisão nos permite retomar a plena capacidade de produção e continuar gerando valor para nossos acionistas”, afirmou Roberto Monteiro, CEO da Prio.
Em maio deste ano, a Prio (antiga PetroRio) finalizou a aquisição da totalidade dos campos de Peregrino e Pitangola, ao comprar os 60% restantes que ainda pertenciam à norueguesa Equinor, antiga operadora do ativo. O processo de compra marcou a consolidação do controle da Prio sobre o ativo, ampliando sua presença na Bacia de Campos.
A conclusão definitiva da transação segue sujeita a etapas regulatórias, incluindo a aprovação final da ANP e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é de que o trâmite se encerre entre o fim de 2025 e meados de 2026.
Descoberto em 1994 e com produção iniciada em 2011, o campo de Peregrino está localizado a cerca de 85 km da costa do Rio de Janeiro, abrangendo os blocos BM-C-7 e BM-C-47. A região faz parte da tradicional Bacia de Campos, onde a Prio já opera outros ativos importantes, como o Cluster Polvo e Tubarão Martelo, distante 28 quilômetros do FPSO Peregrino.
Com a retomada, a Prio fortalece seu portfólio de ativos maduros e reafirma sua estratégia de foco em campos offshore com grande potencial de recuperação de produção e rentabilidade.
