
Entre as quatro capitais monitoradas pelo IVAR, São Paulo apresentou a maior aceleração no acumulado de 12 meses, com alta de 4,22% até julho, frente aos 2,97% registrados até junho. No comparativo mensal, no entanto, a cidade teve desaceleração significativa, com variação de 0,09%, contra 3,28% no mês anterior.

Em Belo Horizonte, a taxa acumulada de 12 meses chegou a 10,31%, a mais alta entre as capitais, embora o resultado mensal tenha mostrado ligeira recuperação: de queda de 1,34% em junho para -0,03% em julho.
Já o Rio de Janeiro foi a única capital a apresentar queda no acumulado em 12 meses, com variação de 4,64%, inferior aos 5,93% registrados até junho. No mês, a cidade saiu de uma queda de 3,23% em junho para estabilidade, com alta de apenas 0,01%.
Porto Alegre também teve desempenho moderado em julho, com avanço de 0,11%, após alta de 0,96% em junho. No acumulado de 12 meses, o índice chegou a 5,20%.
Metodologia do IVAR
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) foi criado para medir de forma mais precisa a evolução mensal dos valores dos aluguéis de imóveis residenciais no Brasil. Diferentemente de índices baseados em anúncios, o IVAR utiliza dados reais de contratos assinados entre locadores e locatários, com intermediação de empresas administradoras de imóveis.
A metodologia permite captar as oscilações efetivas do mercado, refletindo os valores praticados de fato, e não apenas os ofertados.
Pressão no bolso do inquilino
Mesmo com a desaceleração observada em julho, os aluguéis continuam a subir acima da média da inflação, o que impacta diretamente a renda de quem vive de aluguel. O comportamento dos preços em diferentes capitais mostra que, embora haja variações regionais, a tendência geral ainda é de alta no custo da moradia.
