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ECONOMIA

Alckmin diz esperar redução da taxa de juros na próxima reunião do Copom

Vice-presidente afirmou que os juros estão "muito elevados" e que a economia já mostra sinais positivos com safra recorde e inflação em queda

6 novembro 2025 - 16h10
Vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que espera início da redução da taxa Selic na próxima reunião do Copom.
Vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que espera início da redução da taxa Selic na próxima reunião do Copom. - Foto: Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (6) que o governo espera uma redução da taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 9 e 10 de dezembro.

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“A taxa de juros está muito elevada. Esperamos que na próxima reunião do Copom ela já comece a curva de redução. Ela retrai a atividade econômica, especialmente bens duráveis de custo mais alto, mas acho que será transitório. Estamos tendo grandes investimentos no Brasil”, disse Alckmin durante evento em Minas Gerais.

Selic mantida em 15% - Na véspera, o Copom decidiu manter a Selic em 15% ao ano, pela terceira vez consecutiva.
Foi a maior taxa desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano.

Em nota, o Banco Central justificou que a decisão levou em conta o cenário internacional incerto, principalmente devido à política monetária dos Estados Unidos, que tem impactado as condições financeiras globais.

Alckmin destacou que o Brasil apresenta sinais positivos na economia, como uma safra agrícola recorde, com produção 17% superior ao ano anterior, além de queda do dólar e da inflação.

Segundo ele, esses fatores devem contribuir para que o país entre em um ciclo de redução dos juros ainda neste ano.

“Estamos tendo grandes investimentos no Brasil, o que mostra confiança na economia e deve ajudar a acelerar esse movimento de queda nas taxas”, completou.

De acordo com o comunicado do Banco Central, apesar da desaceleração da atividade econômica, a inflação segue acima da meta, o que indica que os juros devem permanecer elevados por mais tempo para conter pressões inflacionárias.

A próxima decisão do Copom, em dezembro, será a última de 2025 e deve definir o rumo da política monetária para o início de 2026.

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