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24 de novembro de 2025 - 13h50
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ECONOMIA

Governo projeta superávit primário em 2026 após maior ajuste fiscal em 30 anos

Secretário da Fazenda, Dario Durigan, afirma que país vive melhor fase das contas públicas em uma década

24 novembro 2025 - 13h30Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Daniel Tozzi
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda Dario Durigan
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda Dario Durigan - (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (24) que o Brasil caminha para registrar, em 2026, o primeiro superávit primário em vários anos. A declaração foi feita durante o tradicional almoço da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), onde ele defendeu os avanços da política fiscal do governo federal.

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“Contra todo o ceticismo, cumprimos a meta de resultado primário em 2024 e vamos cumprir mais uma vez em 2025, não sem muito trabalho. Projetamos para 2026 o primeiro superávit em muitos anos que o Brasil não tem”, disse Durigan a uma plateia formada por executivos do setor financeiro.

Segundo ele, o país atingiu os melhores resultados das contas públicas em uma década e está experimentando um novo ciclo de crescimento. “A economia volta a exibir um momento positivo”, afirmou.

Durigan destacou ainda a geração de quase 5 milhões de empregos formais desde 2023, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e o crescimento da atividade econômica em níveis semelhantes aos observados na primeira década dos anos 2000.

Para o número dois da Fazenda, o atual cenário é resultado de uma política econômica que combina responsabilidade fiscal, justiça social e sustentabilidade ambiental. Ele ressaltou que o governo promoveu o maior ajuste fiscal das últimas três décadas.

Entre 2023 e 2024, o ajuste foi de 1,7 ponto percentual do PIB, de acordo com dados do Tesouro Nacional. Já pelos cálculos do Banco Central, o número sobe para 2,03 pontos percentuais. A estratégia do governo, disse Durigan, envolveu tanto o aumento da arrecadação quanto a contenção de despesas.

Apesar dos indicadores positivos, ele alertou para a necessidade de vigilância constante sobre a questão fiscal. “É sempre preciso manter a atenção com a sustentabilidade das contas públicas”, completou.

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