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FINANCIAMENTO RURAL

AgroAmigo libera R$ 1,47 milhão e MS lidera contratos no Centro-Oeste

Estado já soma R$ 1,47 milhão liberado e ocupa o 2º lugar em número de contratos na nova fase do programa federal para agricultura familiar

26 agosto 2025 - 07h57Ricardo Eugenio
Agricultor familiar exibe muda colhida em propriedade rural; MS é destaque no acesso ao microcrédito do AgroAmigo.
Agricultor familiar exibe muda colhida em propriedade rural; MS é destaque no acesso ao microcrédito do AgroAmigo. - (Foto: Divulgação)
Terça da Carne

No papel, era só mais um programa federal com nome simpático. Na prática, virou um alívio para centenas de famílias que plantam e colhem do próprio chão. Com a chegada do AgroAmigo à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul entrou oficialmente no mapa do microcrédito rural. E não entrou devagar: em poucos meses, o Estado já ocupa o 2º lugar em contratos fechados, com R$ 1,47 milhão liberado para pequenos agricultores.

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O anúncio foi feito nesta última segunda-feira (25), em Brasília, e marca uma nova fase do programa, que já era velho conhecido do Nordeste e agora se estende ao Norte e ao Centro-Oeste. Com juros baixos — 0,5% ao ano —, prazo de até três anos e bônus de até 40% para quem paga em dia, o AgroAmigo dá acesso a valores que parecem pequenos no orçamento federal, mas grandes o suficiente para mudar a rotina de quem vive da terra.

No MS, 124 famílias já fecharam contratos para comprar sementes, instalar irrigação, montar pequenas agroindústrias ou recuperar pastagens degradadas. O recurso não vai para o bolso: é pago direto aos fornecedores, o que dá segurança ao processo.

Os valores variam conforme o perfil do agricultor: R$ 15 mil para mulheres, R$ 8 mil para jovens e R$ 12 mil para homens. Uma mesma família pode acessar até R$ 35 mil, se cumprir os critérios exigidos pelo programa.

Quem coordena a operação é a Caixa Econômica Federal, com recursos dos fundos constitucionais FCO (Centro-Oeste) e FNO (Norte). A meta é ousada: atender mais de 100 mil famílias em todo o país. No Centro-Oeste, Goiás lidera o ranking com R$ 3,4 milhões em 287 contratos. Depois vem MS, seguido por Mato Grosso (R$ 1,22 milhão) e o Distrito Federal (R$ 452 mil).

Desde dezembro de 2024, o programa já movimentou R$ 150,7 milhões em mais de 12,8 mil operações.

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