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AGRICULTURA

União Europeia e Estados Unidos anunciam acordo de cotas pós-Brexit

O acordo cobre dezenas de cotas e bilhões de euros de comércio, incluindo carne bovina, frango, arroz, laticínios, frutas e vegetais e vinhos

8 março 2021 - 08h13
Segundo comunicado, o acordo preserva os volumes originais negociados antes da separação, dando certeza e estabilidade ao comércio agrícola e aos mercados parceiros
Segundo comunicado, o acordo preserva os volumes originais negociados antes da separação, dando "certeza e estabilidade ao comércio agrícola e aos mercados parceiros" - (Foto: Shutterstock)

A Comissão Europeia informou nesta segunda-feira (8) que foram concluídas as negociações para ajustar as cotas agrícolas entre os países do bloco europeu e os norte-americanos na Organização Mundial do Comércio (OMC), após a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), chamada de Brexit. Segundo comunicado, o acordo preserva os volumes originais negociados antes da separação, dando "certeza e estabilidade ao comércio agrícola e aos mercados parceiros".

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Foram dois anos de negociações no âmbito da OMC para dividir parte do volume remanescente para os 27 países que compõem a UE com a saída do Reino Unido, levando em conta os fluxos comerciais recentes. O acordo cobre dezenas de cotas e bilhões de euros de comércio, incluindo carne bovina, frango, arroz, laticínios, frutas e vegetais e vinhos.

O Comissário para a Agricultura da UE, Janusz Wojciejowski, afirmou, no comunicado, que está muito satisfeito pelo acordo com os EUA, parceiro comercial mais importante do bloco, já que "é um bom sinal na direção de um compromisso de trabalho conjunto, tanto bilateralmente quanto na estrutura da OMC".

A UE está conduzindo negociações de repartição de quotas tarifárias (TRQ, na sigla em inglês) semelhantes com 21 outros parceiros com direito de acesso a essas quotas e já concluiu negociações com Argentina, Austrália, Noruega, Paquistão, Tailândia, Indonésia e outros.

Os detalhes do acordo UE-EUA ainda serão enviados ao Conselho e ao Parlamento Europeu para ratificação, para que possam entrar em vigor o mais rapidamente possível, informou a Comissão Europeia.

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