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ECONOMIA

Trump afirma que maioria dos acordos comerciais será concluída até 1º de agosto

O presidente dos EUA também comentou sobre negociações com a China, o Canadá e a situação em Gaza, destacando questões de tarifas e política monetária.

25 julho 2025 - 10h42Isabella Pugliese Vellani
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - (Foto: Andrew Caballero Reynolds/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira, 25, que a maioria dos acordos comerciais será finalizada até o dia 1º de agosto, quando entram em vigor as tarifas impostas pelo país. Durante comentários feitos a jornalistas, Trump disse que "a maioria dos acordos está concluída" e afirmou que cerca de 200 cartas com tarifas serão enviadas, com tarifas de 10% ou 15% mencionadas nas cartas.

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Trump afirmou que os Estados Unidos estão se aproximando de um acordo comercial com a China, mencionando que "já possuem os limites" para a negociação com a potência asiática. Contudo, o presidente fez duras críticas às negociações com o Canadá, dizendo que "não teve muita sorte" e que poderia impor uma tarifa unilateral ao país. "Não estou focado em um acordo com o Canadá", afirmou Trump, destacando que, apesar da dificuldade nas negociações, ele ainda mantém a opção de tarifas unilaterais contra o país vizinho.

Trump também falou sobre a força do dólar americano, afirmando que "gosta de um dólar forte", mas observou que um dólar muito forte pode dificultar as exportações. "Com um dólar forte, não podemos vender nada. O dólar mais fraco faz as tarifas valerem mais", explicou. O presidente também fez uma comparação com a China, alegando que a potência asiática busca uma moeda mais fraca para favorecer suas exportações, citando o Japão, que, segundo ele, teve sucesso econômico com uma moeda mais fraca.

No cenário internacional, Trump abordou a situação em Gaza, onde a paz ainda não foi alcançada. O presidente dos EUA declarou que a paz não foi possível porque o Hamas, grupo militante palestino, "não quer fazer um acordo de paz". Ele também mencionou que a situação na região "é muito ruim" e que ainda há muitos reféns na área.

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