
Nesta quinta-feira (09 de outubro), a Bienal do Livro celebra manhãs de poesia, escrita e tecnologia, e encerra o dia com uma reflexão profunda sobre os laços humanos.

Às 19h, no Auditório Manoel de Barros, a psicanalista Vera Iaconelli de SP comanda a conferência “Modelos afetivos na contemporaneidade (os afetos nossos de cada dia)”. Será o ponto alto do evento, abrindo espaço para um diálogo sobre vínculos, emoções e as relações humanas em tempos de mudanças rápidas.
O dia começa com o poeta e escritor LéoMackellene, no Auditório Tertuliano Amarilha, comandando o laboratório “Escritas de si, narrativas do eu”. Entre 9h e 12h ele orienta participantes a usar a escrita como um caminho para escuta interior e cura. À tarde, ele retoma com palestra sobre letramento em língua portuguesa no Espaço Integração. Enquanto isso, a Bienal segue em movimento: na Arena Infantil, crianças se encantam com contações de histórias; no Auditório Germano Barros de Souza, debates sobre Inteligência Artificial e sociedade; e no Lounge, jovens artistas soltam suas rimas livres na Batalha da Leste. A programação paralela traz ainda o documentário Cordilheira de Amora II, que retrata a infância Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
Mas o momento mais esperado virá ao cair da noite. Vera Iaconelli chega com autoridade para falar de dilemas afetivos no mundo moderno: como construir vínculos em meio à fragmentação? Como lidar com expectativas, distâncias, redes sociais e solidão? Autora de livros como Manifesto Antimaternalista e Criar filhos no século XXI, Vera promete uma conversa franca sobre o cotidiano emocional, escrita de dentro para fora.
